Muitas coisas são significativas e não podem passar em branco. O Poema em questão retrata isso. Esperamos que vocês curtam, comentem, compartilhem e transformem.
Nova Senzala, Novos Escravos
Os engenhos urbanos
São grandes indústrias.
E seus donos (senhores)
São coronéis-empresários.
Escravizados são agora,
Negros, brancos, amarelos,
Numa vasta miscelânea
A serviço do poder.
Os grilhões do aluguel,
Roupas e alimentos
Atam esse novo escravo
No tronco empresarial.
Casebres de madeira,
Ou mesmo tijolos nus,
Favelas, grandes senzalas
Guardam o trabalhador.
Entretanto, a abolição
Desse escravo vem por meio
Do esforço de se letrar
Na cultura elitista.
Kelly McCartney
*Texto produzido durante a aula de “Ação Cultural”, ministrada pela profª Tânia Callegaro, que num equívoco, trocou a palavra “senzala” por “favela”.
Transformar esta realidade é um desafio que cabe a todos nós todos os dias, não devemos nos sujeitar as barreiras que surgem, devemos seguir em frente. Cabe aqui um trecho da letra da música de Geraldo Vandré "Quem sabe faz a hora e não espera acontecer".
ResponderExcluirParabéns pela sensibilidade
Olá, Gildete! Excelente seu comentário. Obrigado por participar.
ResponderExcluir