E aí galera!!!!!
Segue mais uma obra da poetiza Kelly Maccartney, estrela maior desse Blog
Segue mais uma obra da poetiza Kelly Maccartney, estrela maior desse Blog
Gilda
Pobre Gilda...
Pobre,
Feia,
Gorda, Gilda...
Seu rosto era um terreno
De arredondadas valas
Onde jaziam brancos
E imensos cravos,
Além de trazer consigo
Uma fachada triste
Enfadonha, deprimente.
Seu ofício era o ócio
Pois seu intelecto,
Deveras limitado,
Impedia-lhe de, sequer,
Ter um emprego,
De sustentar-se,
Ser alguém independente.
Seu corpo era reduto
Da gordura animal,
Da gordura trans e
Daquilo que é daninho.
Entre suas pernas,
Indícios de desuso,
Da falta do falo.
Pobre Gilda...
Pobre,
Feia,
Gorda, Gilda...
Por entre os dentes podres,
O cano da pistola.
De seu crânio vazio,
A bala carregava
As dores e angústias,
Todos os traumas que
Abateram-na ainda viva.
No velório, apenas a mãe.
Sem amigos ou parentes,
Sem amantes nem indigentes.
Ninguém mais para chorar,
Lamentar sobre seu corpo,
Paquidérmico, boçal,
Que há muito padecia.
Gilda chegou, afinal.
Adentrou o inferno
E recebeu as glórias
Que, apenas os covardes
Têm direito após
Negarem a si mesmos
A honra da luta.
Adeus, Gilda
Burra,
Tola,
Fraca, Gilda!
Kelly McCartney
gostei dessa história tem ave muito com ha realidade
ResponderExcluirEsse é o típico caso da auto-estima feminina, elas nunca estão satisfeitas.....
ResponderExcluirEu conheço uma pessoa assim.
ResponderExcluirMarcos
Eu discordo das opiniões anteriores!!!! São opiniões machistas.
ResponderExcluirMárcia
Nossa parece a Macabéia da favela....a pobre da Gilda.
ResponderExcluirMargarida
A mulher no Brasil parece que gostam de imitar as norte americanas, alisando os cabelos e outras cositas más......
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