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segunda-feira, 14 de março de 2011

Quem é Kelly McCartney?

Olá pessoal.

Uma das nossas propostas, a principal, é divulgar a obra e mostrar o talento de uma amiga que escreve. Nós buscamos algo sobre ela.

Começamos hoje!


A relação de Kelly com a poesia começou quando ela estava no 3º colegial (e detestava literatura!). Numa aula, ela pegou um livro de uma colega de classe, e lá encontrou um soneto do Gregório de Matos chamado “Buscando a Cristo”. Ela se impressionou com as rimas e estrutura simétrica, próprias de um soneto e pensou: “Nossa... Pirei! Eu também consigo fazer um desse.”

Depois disso, ainda no mesmo livro, encontrou um poema do Drummond chamado “Balada do Amor Entre as Idades”. Diferente do soneto de Gregório, ele não tinha rimas e contava uma história de amor de um modo muito cômico. Então ela começou a pensar que a “poesia era uma espécie de romance resumido (rsrsrs), ou seja, porque escrever 300 páginas de um romance se você pode escrever o mesmo romance em uma página?” (Kelly McCartney, 2011).

Sua afeição pela poesia começou assim, mas só começou a escrever de fato, devido uma paixão que sentia pelo seu professor de história. Após terem se beijado (uma única vez), Kelly começou a escrever desembestadamente. Folhas e mais folhas. Dois anos depois desse episódio, ela conseguiu redigir seu primeiro soneto.  

Infelizmente, ou felizmente, todos os seus escritos dessa época foram perdidos; os primeiros foram roubados por uma ex-colega de classe que os achou muito bonitos e queria copiar. Ela os levou e jamais os devolveu. Os outros que vieram depois, ela mesma os queimou. “Eles eram muito ruins! Eu queria, também, enterrar de vez aquela paixão ensandecida que eu sentia pelo professor. Além do mais, nunca tive ninguém que me encorajasse a continuar escrevendo (com as porcarias que eu fiz era meio difícil).”

Kelly voltou a escrever depois de quase seis anos, após de uma oficina de redação com o profº Marcelo (isso mesmo, oficina de redação). No dia seguinte, Kelly treinou o que aprendeu na oficina e escreveu um texto, segundo ela, “bobinho”. Não se sabe ao certo o que houve, mas após o tal texto, num ímpeto de sentimentalismo, ela escreveu um poema, com uma linguagem bem antiquada, embora fosse esteticamente bem escrito. Ela o mandou para uma colega de classe, Eliete, e ela convenceu Kelly a mandar o poema para o professor Borges. E é ele quem tem a incentivado escrever (não só ele, mas também o profº Ivan). 

9 comentários:

  1. Que legal, deu a volta por cima. é isso aí!! ;)

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  2. Não importa o que queimou ou se perdeu no passado, o importante é que tudo isto vive no presente aceso na sua mente . Siga em frente. Parabens!!

    Raquel

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  3. Bom Gostei Muito da Reflexão, você tem muito talento,então aproveite esse momento e ponha a sua criatividade em ação

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  4. Muito grata pessoal! Eu tenho me esforçado bastante pra melhorar, embora eu saiba que preciso me esforçar e me dedicar ainda mais do que tenho feito.

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  5. Kelly, esse é o momento. Faça valer a pena!

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  6. Adorei Muito,Continue Em Frente Que Você Tem Valor Para Escrever

    Ass:Daniel Marcello

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  7. é o Silogismo salvando vidas uhaauhauhauh, vamos kelly, sempre em frente.


    Everton.

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  8. Everton, você deveria mostrar seus poemas estilo Fernando Pessoa . A turma iria adorar, além de serem muito melhores que os meus.

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